Auto Cura - O Poder da Endorfina

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Veja abaixo um texto extraido do livro Pode quem Pensa que Pode, de Lauro Trevisan, que fala do poder da autocura através dos nossos pensamentos e sentimentos. Veja também como a endorfina produzida pelo nosso cérebor ajuda neste processo.


Para conhecer mais sobre o autor, clique aqui.


"CAPÍTULO 2 - PENSE SAÚDE


Hoje, mais do que nunca, tornou-se verdadeira a predição do Dr. John Schindler quando afirmou, no seu livro «Como Viver 365 Dias Por Ano»:


«As coisas mais absurdas que se imaginaram ou se poderiam imaginar antes de1936, sobre o mecanismo da doença induzida pelas emoções, são insignificâncias comparadas com as que têm sido descobertas. E a acumulação de novos conhecimentos apenas começou.»


Vou contar-lhe algo que é uma verdadeira revolução no campo da medicina convencional. Trata-se de um dos maiores avanços na compreensão das causas, dos efeitos e da cura das doenças.


Estudos e pesquisas científicas, realizadas por centros médicos, institutos, clínicas e universidades, descobriram que há uma inter relação perfeita entre a mente, o cérebro e o sistema imunológico.


O sistema imunológico é composto pelos glóbulos brancos, entre os quais se destacam especialmente os linfócitos T. São os encarregados de procederem à autodefesa do organismo contra qualquer invasão ou agressão doentia e nefasta.


Se o exército branco, encarregado de fortalecer e defender o vasto território do corpo humano, estiver bem preparado, em ordem, numeroso, forte, as doenças não se instalam. E se porventura se instalarem, serão vencidas e expulsas pelos glóbulos brancos, sob o comando da elite, chamada linfócitos T.


Se a doença ou a invasão de certos vírus, bacilos, bactérias ou micróbios nocivos encontrar esse exército dizimado e fraco, conseguirá ganhar terreno e apossar-se de alguma parte do organismo, instalando-se aí de forma autônoma, prejudicial e permanentemente agressiva contra o resto do corpo.


O que é que fortalece ou enfraquece os linfócitos T e, conseqüentemente, o sistema imunológico?


PESQUISAS E DESCOBERTAS


«Mais recentemente», relata a revista Seleções, Agosto/87, «uma notável série de experiências laboratoriais localizou com precisão o íntimo relacionamento entre o cérebro e o sistema imunológico.»


Pesquisas realizadas pelo Professor Novera Spector, dos Institutos Nacionais de Saúde,dos Estados Unidos, bem como por estudiosos da Faculdade de Medicina da Universidade de Alabama, em Tuscaloosa, comprovaram a teoria.


Já os professores Allan L. Goldstein e Nicholas R. Hall, da Faculdade de Medicina da Universidade George Washington, descobriram que «o cérebro e o sistema imunológico comunicam entre si através de uma família de hormonas, chamadas timosinas, e de outros elementos existentes no sangue».


Esta mesma revista concluiu que «muitos cientistas estão atualmente a investigar os efeitos de emoções específicas no sistema imunológico».


A psicóloga Margaret Kemeny, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles,constatou que «casos de recorrências de herpes genital estavam relacionados com sensação de depressões».


Outra equipa de cientistas verificou que o stress mental provoca danos no sistema imunológico.


Realizando uma experiência, a psicóloga clínica Janice Kiecolt-Glaser e o virólogo Ronald Glaser retiraram sangue de 40 estudantes de Medicina, em diferentes épocas do ano escolar e, por fim, durante os exames. Descobriram que o stress arrasava o seu sistema imunológico.


O Dr. Isaac Djerassi, Diretor dos Serviços de Oncologia do Centro Médico Mercy Catholic, em Filadélfia, afirma que «atualmente dispomos de provas irrefutáveis de que uma atitude mental adequada pode ajudar o sistema imunológico a funcionar com muito mais eficácia».


Além disso, os pesquisadores de psiconeuroimunologia contam com provas evidentes de que as emoções, as atitudes mentais e a força de vontade afetam extraordinariamente o sistema imunológico.


Robert Adler e Nicholas Cohen, da Escola de Medicina da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, depois de experiências realizadas sob a inspiração do fisiologista russo Ivan Pavlov, concluíram que existe uma ligação entre o cérebro e as células sanguíneas especializadas que formam o sistema imunológico. (Visão, 29/6/88).


Outros cientistas descobriram que o sistema imunológico não só sofre interferência do cérebro como também comunica diretamente com ele.


A doença é uma derrota temporária. Ponha em ação a sua poderosa voz positiva e confiante de comando e o seu exército de defesa destroçará os inimigos.


A mente age diretamente sobre o cérebro através de pensamentos, sentimentos e emoções. O cérebro, então, reage de imediato, libertando certos tipos de hormonas benéficas ou maléficas que, por sua vez, fortalecem ou enfraquecem os linfócitos T. Assim sendo, a mente fortalece ou enfraquece o sistema imunológico, que é composto pelos glóbulos brancos e especialmente pelos linfócitos T.


Os estados mentais positivos levam o cérebro a liberar uma hormona chamada endorfina.


Endorfina é uma palavra composta do prefixo endo, que significa interno, e do vocábulo morfina, que é um anestésico, analgésico, sedativo.


A morfina, que você conhece, usada para aliviar ou eliminar a dor, é uma espécie de ópio aplicado diretamente no sangue do paciente. É interessante saber que a morfina aplicada em injeção intramuscular, ou via oral, não produz efeito. Ocorre que se descobriu que o cérebro tem receptores para a morfina, até porque ele mesmo produz e liberta a morfina interna,sob certos estímulos. Como o sangue atinge essas regiões cerebrais, só causa efeito a morfina externa aplicada no sangue.


-Qual é a ação da endorfina?


Esta hormona, produzida pelo cérebro, alivia ou elimina totalmente a dor, tanto física quanto emocional. Além disso, pode produzir sensação de bem-estar, de euforia, de prazer, de êxtase até.


Mais ainda: as endorfinas atuam sobre o sistema imunológico, fortalecendo os linfócitos T.


-O que é que leva o cérebro a liberar as endorfinas?


São os estados mentais positivos. Por exemplo, pensamentos e sentimentos de alegria,de paz, de amor, de felicidade, de autoconfiança, de fé, de bom humor, de relaxamento, de euforia, de idealismo, de coragem, de alegre expectativa, de sucesso, de vitória, de força de vontade, de impulso, de generosidade, de boa vontade, de ternura, de iluminação interior, de sonhos e desejos grandiosos em que se acredita.


A MENTE, O CÉREBRO E A ENDORFINA


Mentalizações positivas em nível beta, alfa ou teta, agem poderosamente sobre o cérebro, que liberta grandes quantidades de endorfinas, produzindo agradáveis sensações e fortalecendo o sistema de autodefesa orgânica.


Orações positivas e cheias de fé são, por isso mesmo, poderosos fatores de saúde e de cura.


Meditações sobre o Bem, Deus, o Amor infinito, o Poder Infinito, a Sabedoria Infinita, a Presença Divina, a Perfeição Total, a harmonia cósmica, a comunhão universal, a Luz Divina, a essência infinita do ser humano, o Reino dos Céus, a iluminação interior, a felicidade - também produzem efeitos altamente benéficos no corpo humano.


Estados mentais positivos de contemplação interior provocam sempre bem-estar.


A integração mental e emocional com a natureza estimula positivamente o cérebro,produzindo a endorfina do prazer e beneficiando a saúde.


Também quando você se liga interiormente em Jesus Cristo no Pai Celestial, em Maria Santíssima, nos seus santos e anjos protetores, sentindo emoções positivas, estas atuam no cérebro libertando a endorfina, que não só alivia a dor como pode levá-lo, inclusive, ao êxtase.


Agora você consegue raciocinar porque o estado de fé indescritível, alcançado por certas pessoas, em determinados momentos, chega a eliminar a dor e a curar o corpo.


O Dr. Sang Lee, formado em Medicina na Coréia, e especialista em Medicina Interna e Alergia, nos Estados Unidos, afirmou que «a mente e o corpo são um todo. Quando há uma situação alegre e esperançosa, a química cerebral altera-se, libertando um tipo especial de hormona, chamada endorfina, que fortalece o sistema imunológico, podendo, inclusive, eliminar células cancerosas».


Lembre-se de que a sua mente é a insubstituível farmácia do corpo.


OS EFEITOS DA ENDORFINA


Normam Cousins era editor da revista americana Saturday Review. Este homem sofreu de artrite espinhal e estava condenado a passar o resto dos seus dias no leito, com o corpo rígido como uma estátua.


Em determinada altura Cousins ouviu o médico canadiano Hans Selye dizer que o stress afecta a química do corpo e predispõe o organismo à doença.


Perante essa afirmação, Norman raciocinou: «Deve suceder o contrário com quem libertar as tensões. Emoções positivas, como a alegria, devem tornar o corpo saudável.»


Passou a praticar a «terapia da fé e do humor», conseguindo curar-se. Tornou-se até jogador de tênis nas horas de folga.


A revista Planeta, da Série Ouro, conta o caso de um jovem lavrador, chamado Roy Tapping, que num certo dia de 1983, enquanto trabalhava no campo, perto de Oxford, ficou como braço separado do corpo na altura do ombro, por uma máquina de ceifar. O rapaz não só não desmaiou como pegou no braço decepado e caminhou um quilômetro até ao hospital onde,numa cirurgia bem sucedida, que durou dez horas, os médicos conseguiram reimplantar o braço do agricultor. Com certeza o cérebro deve ter liberado uma grande dose de endorfina, a qual,como você viu, tem ação tanto anestésica como imunológica.


 


Durante a última guerra, notava-se que os soldados feridos seriamente, que deviam ser enviados de regresso a casa, suportavam os ferimentos com muito menos morfina do que aqueles cujas lesões, mais leves, determinariam o seu regresso ao campo de batalha. A explicação é que a agradável expectativa do regresso ao lar ativava a produção da endorfina no cérebro.


Quantos jogadores de futebol, que sofrem lesões muito dolorosas, conseguem continuara jogar sem sentir as dores nem os efeitos da lesão! O entusiasmo, a vontade de jogar e ganhar, a atenção voltada para a partida e a expectativa da vitória, não raro emocionalizada pelos adeptos,levam o cérebro a ativar a produção da endorfina.


Terminado o jogo, aí, sim, sentem dores fortíssimas.


ESPECULAÇÕES SOBRE O ASSUNTO


Nesse momento, eu parei de escrever, finquei as mãos no queixo e comecei a imaginar o que, na verdade, teria ocorrido no corpo de Jesus Cristo, dos santos e mártires, quando foram submetidos a tão dolorosos sofrimentos. Não poderia ter acontecido que a Força Interior, a fé, a irresistível elevação espiritual, atuassem fortemente sobre o cérebro, desencadeando grandes doses de endorfina, a qual elimina a dor e produz sensação agradável?


E essas pessoas que passam por sobre brasas, por exemplo na noite de São João, sem sofrer queimaduras?


Não é possível que uma pessoa, em transe ou em êxtase, não sinta cansaço?


Você nunca percebeu que quando atua por amor, com gosto, por prazer, sente muito menos cansaço do que aquilo que deve realizar por obrigação, interesseiramente e em estado de conflito?


No meu Livro «O Poder Infinito da Sua Mente», escrito em 1980, eu já afirmava: «A sua mente age e o seu corpo reage. Portanto, queira bem ao seu corpo. Ame-o. Não o perturbe nem o castigue, gerando pensamentos negativos e destrutivos na sua mente.


«Mente doente, corpo doente. «Mente sadia, corpo sadio.»


Se você soubesse o poder que a sua mente exerce sobre o corpo, tanto na direção da doença quanto da saúde, dedicar-se-ia muito mais a estudar essa realidade.


O Dr. Sang Lee, médico coreano, contou que «até uma senhora de 70 anos, que não podia andar, anda agora a escalar montanhas de 3000 metros de altura. Creio que Deus nos deu tanta vitalidade que podemos viver com saúde neste mundo, uma vez que não arranjemos problemas deliberadamente.»"



Fonte: Livro de Lauro Trevisan, Pode quem Pensa que Pode.

2 comentários:

Ivy disse...

Gostei muito dessa matéria!!

celso neto disse...

Apreciei bastante esta leitura e acredito no potencial do cérebro humano, claro que os estímulos devem ser praticados, porém corresponde com a bíblia quando o apostolo Paulo Diz: tudo que é bom nisso pensai!

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